A árvore abricó-de-macaco pertence a família Lecythidaceae, a mesma da sapucaia e da castanha-do-pará. Seu nome científico é Couroupita guianensis e popularmente ainda pode ser conhecida por outros nomes, como: castanha-de-macaco, cuia-de-macaco, amêndoa-dos-andes, árvore-bola-de-canhão, macacarecuia, coco picho, maraco, entre outros.
O abricó-de-macaco ocorre de forma nativa na região norte do Brasil e em todos os outros países amazônicos (Guiana Francesa, Suriname, Guiana, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia) e também no Panamá.
Nas outras regiões brasileiras essa árvore é muito utilizada como espécie ornamental de parques e jardins, principalmente pela característica peculiar de sua florada, que fica disposta em longos racemos por todo o tronco. As flores além de belas, são aromáticas, possuem perfume similar ao de rosas, são de consistência carnosa, com seis pétalas em tons avermelhados e muitos estames. O florescimento ocorre de setembro a março.
Outra característica que se destaca é a frutificação, pois os frutos despertam muita atenção devido ao tamanho, formato e por ficarem dispostos pendurados pelo tronco. Eles são grandes, globosos e pesados, medem até 25 centímetros de diâmetro e pesam até três quilos. Após abertos possuem forte odor, e a polpa devido a oxidação, rapidamente muda de cor, passando da tonalidade creme para azulada. Cada fruto possui grande quantidade de sementes (85 a 390) e que apresentam rápida germinação. Frutificam de dezembro a março.
Os frutos do abricó-de-macaco servem de alimento para alguns animais silvestres, principalmente os macacos. Já quando vazios, servem como utensílios domésticos pelos povos de comunidades tradicionais da Amazônia.
Dentre as informações ecológicas, essa espécie pode ter o porte de até 35 metros de altura, perde as folhas na estação do inverno e vegeta preferencialmente nas margens de rios e terrenos inundáveis da região amazônica.
Assista ao vídeo da Couroupita guianensis
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